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14/12/2011

COM A PALAVRA ARLINDO PALUDO

O setor de borracha gaúcho exportou US$ 341 milhões nos nove primeiros meses de 2011, o que representou um incremento de 51% na comparação com igual período do ano passado, segundo informou o presidente do Sinborsul, Arlindo Paludo. Os pneumáticos participaram com 44% do total das vendas, com US$ 151 milhões, liderando a pauta os pneumáticos para motocicletas. O principal destino foi a Argentina, com US$ 38,8 milhões, sendo os pneumáticos para ônibus e caminhões o principal produto. Já as exportações de matéria-prima de borracha totalizaram a US$ 182 milhões (53% do total das vendas), sendo o principal produto a borracha de estireno-butadieno em forma primária. O principal destino foi os EUA, com US$ 67 milhões. Finalmente, as exportações gaúchas de artefatos de borracha atingiram a US$ 8 milhões nos três primeiros trimestres de 2011, liderando as vendas, como principal produto, o item outras obras de borracha vulcanizada não endurecida, do qual a Argentina foi o principal importador, com valor da ordem de US$ 2 milhões. O presidente do Sinborsul destaca que apesar do bom desempenho das exportações em dólares, o resultado é inferior quando as vendas são medidas em reais, em função, principalmente, da valorização do câmbio no período. Por este critério, o crescimento de 51% se reduz para 30%. Por outro lado, os principais indicadores deixam claro o processo de desaceleração do setor de borracha do Estado nos últimos meses, refletindo o desaquecimento global da economia. O nível de atividade registrou queda de 1,44% nos primeiros nove meses do ano, principalmente pela retração nas variáveis relacionadas ao mercado de trabalho, como emprego, horas trabalhadas e massa de salário. Embora o faturamento do setor ainda apresente taxa de crescimento de 2,3% no período de janeiro a setembro de 2011, a desaceleração é acentuada. Após a queda de 17% no período da crise de 2008/2009, o setor se recuperou e terminou o ano de 2010 com 21% de expansão. Desde então, porém, o faturamento entrou em declínio e, em 12 meses, está com expansão de 4,7%. Além da menor atividade econômica interna e externa, outro motivo para o decréscimo é a elevada base de comparação que foi o resultado do ano passado, conclui Paludo.

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